terça-feira, 8 de novembro de 2011

sábado, 29 de outubro de 2011

Projeto:Orientação sexual na Educação Infantil

C.E.I Centro de Educação Infantil Profª Maria Auta Medeiros de Oliveira
Projeto: Orientação Sexual na Educação Infantil
Séries: Berçários, Maternais, Jardins I e II e Pré-escolas
Coordenação: Célia e Marta
Direção: Débora

PROBLEMA
Porque a sexualidade ainda é vista como um tabu na escola?
Como o professor pode ensinar a sexualidade de forma segura e ir além dos tabus?


OBJETIVOS
Objetivo geral
O objetivo da educação sexual na escola consiste em colocar professores com um preparo adequado para desempenhar de forma significativa seu papel, ajudando os alunos a superarem suas dúvidas, ansiedades, angustias, pois a criança chega na escola com todo tipo de falta de informação e geralmente com uma atitude negativa em relação ao sexo.

Objetivos específicos
- Entender a importância da educação sexual na Educação Infantil;
- Buscar uma prática mais reflexiva para que os tabus sejam quebrados na família e na escola;
- Envolver professores, monitores e pais no trabalho de orientação sexual das crianças;
- Trabalhar noções de gênero;
- Desenvolver nos alunos o respeito pelo corpo (o próprio e o do outro);
- Refletir sobre o cuidado com a pedofilia.


JUSTIFICATIVA
A sexualidade sempre foi um tema de difícil discussão, sobretudo para crianças. A curiosidade, a descoberta das diferenças no próprio corpo e no corpo do outro, a descoberta das carícias e a fonte incontestável de prazer que o sexo representa, fizeram do assunto um tabu e algo que “não é conversa para crianças” contribuindo ainda mais na imaginação de cabecinhas ansiosas por informações.
O processo de educação sexual ocorre durante toda a vida do indivíduo, desde o seu nascimento e dele fazem parte todas as pessoas que convivem com a criança: pais, parentes, professores, empregadas e inclusive a mídia. Por isso a discussão sobre sexo precisa e deve se encaminhada como parte da vida, assim como todas as outras descobertas e assuntos trazidos pelas crianças, e tratada com continuidade, embora existam fases diferentes e ritmos próprios que precisam ser respeitados.
A sexualidade forma parte integral da personalidade de cada um. É uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida. A sexualidade influencia pensamento, sentimento, ações e interações e, portanto, a saúde física e mental.
A sexualidade sempre foi um tema de difícil discussão, sobretudo para crianças: a curiosidade, a percepção das diferenças no próprio corpo e no corpo do outro, a descoberta das carícias e a fonte de prazer que o sexo representa, fizeram do assunto um tabu e algo que “não é conversa para crianças” contribuindo mais para aguçar a imaginação de cabecinhas ávidas por informações. Como essas informações não são conseguidas em casa, entram em ação os “colegas sabem tudo” que, na maioria das vezes, sabem muito pouco e acabam deturpando fatos e informações, criando dúvidas ainda maiores.
É no lar que a criança deveria ter sua primeira educação sexual. De acordo com a sexóloga Marta Suplicy, uma criança falante e curiosa pode começar a mostrar interesse pelo sexo aos dois ou três anos, mesmo sem o uso da palavra. A maioria o fará com quatro ou cinco anos de idade. Nesta fase, o que a criança quer saber é muito pouco, não é preciso explicar detalhes, mas também não minta, não brigue, não desconverse, explique o básico na linguagem que ela puder entender.
Se uma criança não tem desde cedo um esclarecimento sobre assuntos ligados ao sexo, não compartilha seus medos e ansiedade com seus pais, se os pais não lhe dão apoio nas suas descobertas, certamente será um adolescente carregado de dúvidas e, provavelmente um adulto com complexos, culpas e preconceitos. A sexualidade infantil estabelece as bases para a sexualidade na adolescência e para a sexualidade da vida adulta.
Por todos esses motivos se torna necessário que escola em geral esteja preparada para esclarecer as dúvidas dos alunos a respeito do tema acima mencionado. É importante que o professor demonstre que as manifestações da sexualidade infantil são prazerosas e fazem parte do desenvolvimento saudável de todo ser humano, dessa forma ele estará contribuindo para que o aluno reconheça suas necessidades e desejos, ao mesmo tempo em que aprenda as normas de comportamento necessário para viver em sociedade.


1ª ETAPA
Preparação da escola e da comunidade:
Capacitação da equipe - Professores e funcionários devem estar preparados para lidar com as manifestações da sexualidade das crianças. Um curso de capacitação sobre os principais temas (como falar e agir com crianças.).

Envolvimento dos pais - Faça uma reunião com as famílias para apresentar o programa. Aproveite para falar brevemente sobre as principais manifestações da sexualidade na infância.

Formação continuada: Trabalhar na formação continuada o tema a sexualidade e discutir as experiências de cada um em sala de aula.


2ª ETAPA
Na Educação Infantil o trabalho em sala de aula exige atenção do professor às atitudes e para sanar as curiosidades das crianças, pois são elas que vão dar origem aos debates e às atividades propostos a seguir.

Na Escola
Diferenças de gênero - Baixar a calça e levantar a saia são sinais de curiosidade. O livro Ceci Tem Pipi. De Heloisa Jahn e Thierry Lenain, explora as diferenças físicas e comportamentais entre meninos e meninas. Pergunte quem tem pipi. E quem não tem? Tem o quê? Diga que a vagina é o "pipi" das meninas.
Estimule o debate sobre o que é ser menino e menina, levantando questões como: uma garota pode subir em árvores? Escreva as respostas no quadro e converse com a turma.
O corpo e o prazer - É normal que os pequenos toquem os genitais para ter prazer e conhecer o próprio corpo. Proponha a descoberta de outras formas de satisfação na escola, como brincar na areia e na terra ou com água. Deixe-os explorar esses elementos no parque e incentive-os a falar sobre o que sentiram e sobre as partes do corpo que dão prazer, inclusive o pênis e a vagina. Diga que é normal tocá-los, mas que essas são partes íntimas e, portanto, não devem ser manipuladas em locais públicos. Finalize lembrando-as das outras maneiras de ter prazer na escola.

Relação sexual - Caso uma criança tenha visto uma cena de sexo na TV, certamente comentará com os colegas. O livro A Mamãe Botou um Ovo, de Babette Cole, relaciona sexo, concepção e nascimento. Todos sabem como nasceram? Levante as dúvidas e comente que sexo é coisa de adultos. Mostre bonecos que tenham pênis e vagina e deixe a garotada explorar as diferenças.

Gravidez - Se alguma professora ou alguém próxima à garotada estiver grávida, certamente a turma ficará curiosa. Fale sobre o desenvolvimento do bebê, desde a concepção até o nascimento (cartazes ajudam muito). Uma música boa para tocar é "De Umbigo a Umbiguinho", de Toquinho. Explique o processo físico de evolução, ouça as perguntas e responda-as de forma simples e direta.

Vocabulário da sexualidade - Palavrões são comuns nas conversas infantis e podem ser usados para fazer graça ou para agredir. Mas eles perdem rapidamente o impacto quando você os escreve no quadro. Explique o significado de cada um, deixe claro que todos podem ser ofensivos e, por isso, não devem ser usados - principalmente em público.

Caso as palavras façam referência aos órgãos sexuais, levante as outras que a turma conheça para pênis e vagina. Escreva no quadro os termos corretos e utilize-os nas conversas sobre o tema.

Padrões de beleza - Ao perceber que os alunos debocham da aparência de um colega, um bom caminho é promover um debate sobre padrões de beleza. Que tal passar o filme Shrek? Por que a princesa Fiona se esconde quando vira ogra? Ela só é aceita quando aparenta ser bela? Que qualidades têm os personagens? É justo que as pessoas evitem quem não acham bonito? Outro bom exemplo é a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. A modelo é bonita? Explique que, na época em que foi pintada, ela era (sim) um padrão de beleza. Divida a turma em duplas e peça que cada um descreva qualidades ou algo que ache bonito no colega.


3ª ETAPA
Com aulas semanais ou quinzenais. Monte uma lista com os temas, mas apresente-os de acordo com o interesse da turma.

Menino brinca de Boneca e menina brinca de Carrinho?
Escutar a opinião das crianças e depois debater o assunto, até sobre as maquiagens.





REFERENCIAL TEÓRICO
O objetivo da educação sexual na escola consiste em colocar professores com um preparo adequado e desempenhar de forma significativa seu papel, ajudando os alunos a superarem suas dúvidas, ansiedades, angústias, pois “A criança chega na escola com todo tipo de falta de informação e geralmente com uma atitude negativa em relação ao sexo. As dúvidas, as crendices e posições negativas serão transmitidas aos colegas”. (SUPLICY, 1983).
Educação sexual não significa apenas passar informações sobre sexo. Significa também o contato pessoa / pessoa, transmissão de valores, atitudes, comportamentos. É importante observar se estes educadores estão preparados psicologicamente para falar sobre sexo. A maioria não fez nenhum tipo de curso. O que sabem é baseado em curiosidades de revistas e troca de informações com colegas, ou na leitura de livros que só dizem a respeito do biológico sem levar em conta respeito, sentimentos e emoções.
Muitos professores não possuem a própria sexualidade bem resolvida, tendo problemas no casamento ou consigo mesmo em relação ao sexo. Em suas aulas, certamente passarão um tom de frustração e inquietação.
De acordo com Maria Luíza Silveira Teles “Os professores encarregados de educação sexual na escola devem ter autenticidade, empatia e respeito. Se o lar está falhando neste campo, cabe à escola preencher lacunas de informações, erradicar preconceitos e possibilitar as discussões das emoções e valores” (TELES, 1992).
Os professores também devem evitar emitir seus próprios juízos de valores e opiniões como verdade absoluta. Sabemos que é impossível ficar totalmente isentos de opinar e nem devemos, mas é importante que as questões sejam lançadas, refletidas, discutidas, sem que apenas uma resposta fique como a correta.
Esclarecer os limites também faz parte do papel do professor. Este deve mencionar algumas questões importantes como o que se pode fazer em locais públicos e privados para que a intimidade seja preservada. Isso cabe principalmente às crianças que ainda não possuem esta noção bem definida.
De acordo com o PCN´s - Orientação Sexual, escolas que tiveram bons resultados com a educação sexual relatam resultados como aumento do rendimento escolar, devido ao alívio de tensão e preocupação com questões da sexualidade e aumento da solidariedade e do respeito entre os alunos. Para crianças menores relatam que informações corretas ajudam a diminuir a angústia e agitação em sala de aula (p. 122, 1997).
(...) E quem são, afinal os responsáveis por uma educação sexual que permita uma visão consciente da sexualidade (...) claro que os primeiros e principais responsáveis são os pais (...) E quem são os adultos que, pelo menos em tese, deveriam aliar-se aos pais nessa difícil tarefa de educar? Os professores, claro! (SAYÃO, Rosely).
Desta forma, há muito que fazer para que no decorrer dos próximos anos nossa sociedade aprenda a se compor com as exigências de nossa sexualidade sem preconceitos e tabus.

METODOLOGIA
Este projeto foi escrito mediante a constatação de que a sexualidade ainda é tida como um tabu nas escolas. Utilizamos algumas referencias bibliográficas como: livros, revistas e endereços eletrônicos.
Recursos materiais : lousa, giz , data show ,
C.E.I Centro de Educação Infantil Prof Maria Auta Medeiros de Oliveira



RECICLAR O LIXO É UMA ATITUDE DE CIDADÂNIA
Público Alvo : Alunos da Educação Infantil entre o a 2 anos de idade, monitoras, funcionários e comunidade escolar.
Séries: Berçários A , B e C ,Maternal A, B ; C e D Jardins I, II e Prés
Justificativa : É importante e básico para as crianças terem noção da realidade onde vivem e o que se passa na sua cidade, no Brasil e no mundo. As vivências e os estudos propostos no projeto visam proporcionar ao aluno um espaço favorável a sua atuação, enquanto sujeito ativo das ações sociais e, consequentemente, indivíduos transformadores do meio.
Breve Histórico : Partindo da premissa de que a escola que temos é, via de regra, a escola que queremos, e de que o princípio da construção do conhecimento deve ser fruto da interação, da vivência de práticas prazerosas, criativas e inerentes às necessidades humanas, o DEMI considera importante abordar a temática ambiental e a visão integrada do mundo, assim como a qualidade de vida. Sendo assim, propomos a estudar a reciclagem e a forma como o lixo afeta nossas vidas e nosso cotidiano, refletindo sobre as seguintes questões: Para onde vai e o que acontece com o lixo que colocamos à porta de nossas casas? Se a cidade tem coleta seletiva de lixo, por que devemos separá-lo?
Objetivo: O objetivo geral do projeto é o de proporcionar aos alunos um espaço onde a criança possa sentir-se sujeito da ação, voltando-se para as questões do meio em que vive, oportunizando práticas educativas para o desenvolvimento da cidadania ativa e consciente, observar que todos somos responsáveis pela limpeza da escola e da cidade , reconhecendo a importância da reciclagem e da coleta seletiva do lixo. Aprender a separar o lixo de forma seletivas a fim de que possa ser reciclado e transformado novas coisas. Tornando-os conscientes das conseqüências oriundas da não preservação do meio ambiente .
Conteúdos : brinquedos
Arte – produção de desenhos , confecção e brinquedos , roupas , acessórios feitos de material reciclado , canções e brincadeiras infantis
 Metodologia e Procedimento:O projeto terá inicio no mês de setembro de 2011 , destacando-se a problemática do lixo Cd musicais , revistas e modelos de atividades que propiciem a confecção de brinquedos com produtos reciclados : garrafas plásticas , rolos de papel higiênico, potes de iogurte , palitos de picolé, tampinhas etc.
Avaliação : A avaliação do projeto , será observado através de mudanças nos hábitos de consumo a partir da adoção os três “ R” Reduzir, Reutilizar e Reciclar . Ao final do trabalho, espera-se que as crianças entendam de que toa matéria prima pode ser reaproveitada e de que a vida depende de um ambiente limpo. Assiduidade e participação nas atividades também serão considerados positivos
Tempo do Projeto : um mês
Produto Final : Exposição na escola de brinquedos confeccionados para conscientização de toda comunidade escolar.
Coordenação : Célia
Projeto:Reciclar o lixo é uma atitude de Cidadania

A exposição dos trabalhos foi realizada dia 25-10-11 durante todo o periodo matutino e vespertino.Contamos com a presença de toda comunidade escolar , pais de alunos e algumas autoridades locais.